segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Carta Presidencial:


Em carta aberta,

O E-Sampa (E-Jovem de São Paulo), parabeniza a realização do 3º Encontro LGBT de Piracicaba e Região (Realizado entre os dias 24 e 26 de Novembro de 2011); A reunião do Fórum Paulista LGBT (26/11/11), também realizada em Piracicaba; A 5º Parada do Orgulho LGBT de Piracicaba (Realizada dia 27/11/11).

Esses eventos foram extremamente importantes por demonstrarem à verdadeira militância LGBT na região e a união das Ongs, Grupos, Associações e Gays independentes, pertencentes ao Fórum Paulista LGBT.

O E-Jovem esteve representado no encontro e na reunião do fórum por Lohren Beaty (Presidente Nacional), Bruno Campos (Presidente do E-Piracicaba), Le Terragrossa (Presidente do E-Sampa) e Juanna Camp (Vice-Presidente do E-Camp).

Na Parada, o E-Jovem desempenhou um papel extremamente importante ao lado da Ong Casvi (Organizadora dos eventos), no que tange conscientização e fiscalização do cumprimento da Lei que proíbe a venda e o consumo de bebidas alcoólicas para menores de idade. Lohren e Juanna discursaram em cima do trio principal, tendo como base a importância de respeitarmos e cumprimos a lei citada.

O E-Sampa Parabeniza a Ong Casvi pelo fiel cumprimento de suas responsabilidades, pois não houve nenhum tipo de registro oficial relatando a venda ou consumo de bebidas alcoólicas por menores de idade, por parte da Polícia Militar, Guarda Municipal e Seguranças contratados.

Nós representamos a JUVENTUDE LGBT desde nossa fundação, e acreditamos que o ponto mais importante na luta que travamos é a união em defesa do movimento LGBT, já que se remarmos todos para o mesmo lado, economizaremos energia e chegaremos mais rápido ao destino.

Le Terragrossa
Presidente E-Sampa
E-Jovem de São Paulo

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Nem todos as tribos Skinheads AGRIDEM ou SÃO A FAVOR DO PRECONCEITO!


          Uma presença inesperada para os presentes, marcou o encontro do Grupo E-Sampa (E-Jovem de São Paulo), o qual aconteceu no dia 9/10, na redação da Revista Viração, gerando a princípio um misto de medo e controvérsias, já que não era visto como “normal” pelos mesmos, uma dupla de Skinheads vestidos a caráter, ministrarem uma palestra para o público LGBT.

           Caué e Vanessa são Skinheads, os quais pertenciam à tribo S.H.A.R.P., que atualmente se desfez, fazendo com que os pertencentes à mesma migrassem para os Tradicionais, os quais compartilham a mesma ideologia e o amor pelo mesmo estilo musical, o Skinheadreggae, estilo musical vindo da Jamaica. A ideologia compartilhada por estas tribos os diferencia dos W.P. ou Carecas, pelo simples fato dos mesmos prezarem apenas por recordar sua origem operaria, o som da ilha da Jamaica e a causa anti-racista e a antifascista, defendendo os grupos mais atingidos pela ação preconceituosa, como o público LGBT e os negros... O que os faz também serem vítimas de agressões.

          Após a palestra e apresentando uma de suas bandas favoritas como música ambiente, o casal respondeu a todas as questões feitas para os presentes, já que os mesmos sentiram-se impressionados depois de conhecê-los e de saberem um pouco mais das tribos aqui citadas e tiveram sua curiosidade aguçada pela presença “incomum” dos mesmos. Dentre as perguntas feitas estavam como eram suas vestimentas no dia-a-dia, qual o significado das cores dos cardaços dos coturnos usados pelos mesmos e como era seu relacionamento familiar, o que nos revelou uma pequena curiosidade: Alguns Skinheads por conta do preconceito familiar vivem em uma espécie de “armário”.

            A todos que acreditavam que não existiam tribos de Skinheads como as citadas, por verem inúmeras noticias de ataques dos mesmos por homofobia e discriminação, quebrem esse tabu e conheçam mais a fundo os reais Skinheads e sua ideologia, além de verem as respostas para as perguntas citadas e outras curiosidades acessando: www.sharpbrasil.blogspot.com.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

E-Sampa dá posse a nova diretoria 2011/2013







        No domingo, 9 de outubro, a galera do E-Sampa se reuniu na redação da Revista Viração, em São Paulo para a posse da nova diretoria 2011/2013. Na ocasião Wanderlei passou o cargo da presidência para o Le Terragrossa (Gaúcho) que pode compartilhar com todos os presentes seus objetivos e anseios em relação ao grupo pertencente e ao futuro do E-Sampa. Os planos do guri são audaciosos e tudo irá ajudar muito na formação e bem estar jovem LGBTT.

Na ocasião os participantes puderam prestigiar uma palestra extremamente surpreendente, alternando o humor e informações, com o novo Coordenador de Mídia do grupo Professor Thiago Casadei.
Abrilhantando nosso evento outro convidado de Campinas, que falou sobre os quatro pilares da sexualidade, o professor  Mildo, representante do E-Camp/E-Jovem, que com muita descontração explicou a todos  os pilares que envolvem a sexualidade, seus mitos e verdades. Muitas dúvidas foram esclarecidas pelo professor de música do E-Camp, que de forma alegre e descontraída sanou um monte de dúvidas da turma presente.
O encontro terminou com a visita polêmica dois Skinheads, Cauê e Vanessa que vieram falar sobre o seu movimento e sua relação com o público LGBTT. No início o pessoal ficou temeroso com a visita e um dos maiores questionamentos foi a questão da violência contra os gays. Graças a Deus o grupo a que pertencem são simpáticos em relação aos homossexuais, isto foi demonstrado durante toda a conversa.
Cauê e Vanessa explicaram que o movimento que fazem parte não faz discriminação contra homossexuais, e sim que eles respeitam a opção sexual de cada um. Puderam também trocar experiências com o grupo, e esclarecer algumas inverdades sobre os Skins.
Entre um lanche e outro, todos puderam trocar e partilhar experiências e traçar a nova fase do E-Sampa.
Como diz a música tema da nova gestão: “ Nem tão longe que eu não possa ver , nem tão perto que eu possa tocar”, a nova direção não medirá esforços para atrair mais jovens e consolidar os alicerces já construídos.
Nos vemos no próximo encontro.




quinta-feira, 6 de outubro de 2011

E-Sampa: Apresentação da Diretoria de Coordenação e STAFF Oficial


O grupo E-Sampa (E-Jovem de São Paulo) acaba de definir sua diretoria de coordenação e STAFF oficial, a fim de aprimorar a realização de suas atividades e eventos nesta grande metrópole, além de se desenvolver e recrutar mais jovens, sendo que a mesma entrará em ação já no nosso 6º Encontro oficial, o qual acontecerá neste domingo (9/10), às dez e meia da manhã na Revista Viração, situada na Rua Augusta, 1239 - Consolação, São Paulo. Abaixo segue os membros da diretoria de coordenação e STAFF:
                                             
Presidente: Le Terragrossa (Gaúcho)
Coordenador: Wandercool' 
Coordenador de encontros: Julius Felicio
Coordenador de comunicação: Felipe Rowe
Secretária: Renata (Pereirão)
Consultor de Mídia: Prof. Thiago Casadei
Consultor Jurídico: Dr. Cesar Baldon
Moderador de redes sociais: Ítalo Figueiredo
Moderador do E-kut: Lukas Kendy
Staff: Keyson
Staff: Gabriel Caetano

A nova diretoria traz como tema, a música A MONTANHA dos Engenheiros do Hawaii e tem por objetivo principal fazer com que esta instituição cresça e através dela possa contribuir para a formação humana, intelectual e artística de todos os seus membros, bem como a divulgação da cultura LGBT.

A Montanha - Engenheiros do Hawaii

Nem tão longe que eu não possa ver
Nem tão perto que eu possa tocar
Nem tão longe que eu não possa crer que um dia chego lá
Nem tão perto que eu possa acreditar que o dia já chegou

No alto da montanha, num arranha-céu
No alto da montanha, num arranha-céu

Se eu pudesse, ao menos
Te contar o que se enxerga lá do alto
Com céu aberto, limpo e claro ou com os olhos fechados
Se eu pudesse, ao menos, te levar comigo lá

Pro alto da montanha, num arranha-céu
Pro alto da montanha, num arranha-céu
Sem final feliz ou infeliz... Atores sem papel
No alto da montanha, à toa, ao léu

Nem tão longe, impossível
Nem tampouco lá... já

No alto da montanha, num arranha-céu
No alto da montanha, num arranha-céu
Sem final feliz ou infeliz... Atores sem papel
No alto da montanha, num arranha-céu



WandercooL'

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Preconceito: Uma Palavra Capaz de Gerar Controvérsias, Conflitos e Justificar a Violência de Indivíduos e Tribos Urbanas.


Segundo o Dicionário Aurélio, Preconceito pode ser uma idéia pré-concebida ou suspeita, intolerância, aversão a outros povos, credos, religiões, etc. Conceito que, após lido nos faz perceber o quanto está palavra está inserida em nosso cotidiano como pano de fundo, uma vez que é normal para o ser humano julgar idéias, objetos, pessoas, tribos urbanas... Enfim, tudo tendo como base uma idéia pré-concebida que nascem, em sua grande maioria, no olhar e não gostar, mas não é desta forma que as coisas deveriam funcionar.

Fazendo uma associação desta palavra com o Movimento LGBT, perceberemos facilmente que, atualmente, não são os julgamentos que predominam, mas sim as agressões que parecem ganhar força, já que os meios de comunicação (Rádio, televisão, Jornais e Revistas) trazem uma leva de notícias deste tipo. Neste meio, “o olhar e não gostar” pode não acabar muito bem, um exemplo disso é o caso do pai e filho que foram agredidos em uma exposição na cidade de São João da Boa Vista, a 216 km de São Paulo, mesmo dizendo que não eram gays aos agressores, que aparentaram ter acredito, mas ao os verem abraçado, retornaram e iniciaram a agressão. Este e outros casos, como o dos jovens agredidos com uma lâmpada na Avenida Paulista, por um grupo de cinco rapazes e o mais chocante é que quatro deles eram menores de idade, faz com que nós nos questionemos sobre o porquê de tanta violência gerada pelo Preconceito, será que esta questão pode ser respondida?

Pesquisando e lendo a respeito, é possível se notar uma grande controvérsia que transita do amor ao ódio, mas nenhuma resposta concreta e que justifique tamanha violência. A transição do amor para o ódio fora citada em uma matéria publicada pela Revista Época, em 04 de março de 2011, sendo postada na íntegra no Blog Revisione Crítica (Que não tem nenhuma relação com a revista), a qual aborda o fato de em épocas de carnaval, o universo LGBT ser celebrado, já que a cultura carnavalesca, como relata a reportagem, possui muito deste universo, chegando a passar, para os freqüentadores um clima de tamanha tolerância, uma vez que há muitos homens vestidos de mulheres, os quais fora dessa época, seriam os mesmos a agredirem homossexuais ao decorrer do não, o que acaba ficando difícil de entender... O Dr. Drauzio Varella em uma matéria relacionada à sexualidade, coloca a homossexualidade como “uma ilha cercada de ignorância por todos os lados” e relata que, para os que julgam “qualquer relacionamento que não envolva pênis e vagina vai contra ele (ou ela)” e ressalta que “se a homossexualidade fosse apenas perversão humana, não seria encontrada em outros animais”.

Em uma pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo, em parceria com Rosa Luxemburg Stiftung, em 2008, mostra que um em cada quatro brasileiros são homofóbicos. Já em uma matéria publicada no jornal O Globo, o coordenador da pesquisa, o sociólogo da USP Gustavo Venturi diz que as pessoas não têm constrangimento nenhum em assumir isso... O motivo seria a ausência de critica da sociedade em relação a este comportamento, algo que concordo, já que se a sociedade se posicionasse a respeito, haveria a possibilidade de tais comportamentos se alterarem, até mesmo com a aprovação do PLC 122, lei que os responsáveis por sua aprovação e a Presidente Dilma Rouseff deveriam, perante os casos de agressão desenfreados, serem a favor.

No meio LGBT, a falta de aceitação clara, está entre os Bissexuais, que pela maioria das pessoas se basearem em um estereótipo, o qual os coloca como “ninfomaníacos que não passam vontade” ou como uma forma de aceitação interior maior, pelo fato do mesmo poder se sentir a vontade, já que os familiares não o pressionam como ocorre com os gays e até os homens heterossexuais, que são os que mais possuem preconceito contra os gays, aceitam de uma forma melhor, por acreditarem que aquele homem um dia poderá casar com uma mulher e compor uma “família normal”, ou uma mulher bissexual possa ficar com um homem e também compor uma “família normal”.

Conversando com alguns Bissexuais, notei que os mesmos na maioria das vezes não conseguem engatar um relacionamento sério pelo simples fato do gay masculino ou da lésbica não o aceitarem, por o colocarem como indecisos ou correrem o risco de serem trocados por alguém do sexo... Acredite isso realmente acontece! Nenhum gay quer ser trocado por uma mulher ou uma lésbica por um homem, algo parecido com os heterossexuais que chegam a ficar traumatizados quando algo assim acontece, Katy Perry pode ser citada como exemplo. Ah propósito, em uma conversa com alguns amigos, as mulheres se mostraram muito preconceituosas em relação às lésbicas e os homens em relação aos gays, até ai convencional, mas em uma tentativa de justificar o porquê de uma agressão ser mais comum no gay do que na lésbica, eu escutei o seguinte: “Se os homens batem em mulheres, por mais que ela seja mais homem do que ele, são colocados como covardes, mas se batem em homens, principalmente gays os mesmo tem mais valor”... Não acredito até agora, no que acaba sendo real entre os jovens.

Para finalizar, o preconceito no caso dos homossexuais não diminuiu o quanto pensamos e... Por quanto tempo está realidade prevalecerá? Existe a esperança de que a nova geração, a qual possui uma “mente mais aberta” e não tão primitiva, podendo até ser colocada como mais “liberal”, venha acabar com isso... Pode até ser que aconteça, mas enquanto muitos destes encontram-se brigando em redes sociais ou em grandes portais tentando definir qual a celebridade do mundo musical brilha mais e aparentam não ligar para mais nada a não ser isso... As coisas se tornam bem difíceis.

X.O.X.O,

WandercooL’

5º Encontro: Estereótipo - Agosto/2011


Aconteceu no dia 28 de agosto, ás duas e meia da tarde, na Redação da Revista Viração, o quinto encontro do grupo E-Sampa, tendo como tema central para debate o Estereótipo, algo que foi muito colocado em nosso encontro anterior.
        
Ao iniciarmos a tradicional apresentação dos presentes foi feita a se iniciar pela equipe de STAFF, após o tema foi apresentado seguindo um cronograma nos moldes do encontro anterior: Dois debates e uma conclusão geral. Estereótipo pode ser definido como uma generalização ou pressupostos que as pessoas fazem sobre o comportamento de grupos sociais ou tribos urbanas e dos tipos de pessoas. Esses pressupostos na maioria das vezes são elaborados pelos jovens com o destaque atual das tribos urbanas e a necessidade vista pelos mesmos de fazerem parte de alguma seja a que seu grupo de amigos façam parte ou simplesmente a que lhe agrade. Está idéia foi à base para nosso primeiro debate, o qual tentamos responder de forma concreta o porquê da existência de tais estereótipos, o que a principio pareceu difícil, mas concluímos que o mesmo vem da necessidade humana de caracterizar individualmente o que é diferente e até mesmo no caso dos grupos, a caracterização os apresenta de uma forma negativa ou positiva aos que querem fazer parte do mesmo, um exemplo são os Skinheads que são colocados pela sociedade como agressores, mas existem aqueles que não são como todos pensam e além de não agredir, defendem causas como a LGBT.
          
Os estereótipos podem ser classificados como os de gênero, que são os de ligação ao masculino e o feminino, que podemos dar como exemplo o fato de que toda mulher deve ter filhos, os criar e viver somente para o lar e para seu marido, já o homem tinha que se focar em sua carreira profissional para garantir o sustento e bem estar de sua família, hoje em dia este não é mais um estereótipo predominante, mas existem ainda famílias que vivem desta forma. Os raciais e étnicos, o qual foi bastante debatido no encontro tendo como base a série “Todo mundo odeia o Cris”, que mostra de forma engraçada e bem nítida este estereótipo em relação aos negros, sendo que na série o personagem principal, Cris, estuda em uma escola onde é o único negro pelo fato da mesma ficar em um bairro um pouco melhor do que o que ele mora. Em tal escola é tratado com certa diferença, já que sua professora e alguns alunos acham que sua família é composta por marginais e drogados e que vivem em pobreza extrema.  Estereótipo está presente em nosso cotidiano, mas não de uma forma predominante e, os Sócio-Econômincos e profissionais, os quais são direcionados a questão financeira e profissional de cada indivíduo, podemos usar como exemplo os que dizem respeito às “Patricinhas”, as colocando como mesquinhas e sem responsabilidade o que pode ser real... Ou não. Já no campo profissional existem estereótipos a respeito de cargo que coloca todos os supervisores, coordenadores ou acima deles como sério ou colocam um profissional de uma determinada área, exemplo Marketing como super extrovertido e descontraído em seu meio profissional ou pessoal e não podemos esquecer dos Nerds, como foram nomeados os mais estudiosos e preocupados com seu futuro, que as pessoas em geral acreditam ter problemas sexuais e de relacionamento e, sempre usarem óculos, parecendo careta... Mas não termina por ai, existem Estereótipos Relacionados à Opção Sexual, que colocam o público LGBT como extremamente alegre e festeiro, os gays masculinos como “afeminados” e as lésbicas em sua maioria como “caminhoneiras” e briguentas, estendendo a questão briguenta para as Travestis, o que acaba fazendo a maioria das pessoas terem medo das mesmas e mal se aproximarem... Bissexuais colocados como ninfomaníacos que não passam vontade e por ai vai. No mundo da estética o estereótipo também está presente, tanto que temos um padrão imposto para a beleza masculina e feminina e ai vai uma pergunta, Qual a conseqüência disso tudo?
        
O padrão de beleza imposto pela estética fez com que muitos adolescentes, sejam garotos ou garotas, desenvolverem bulimia e anorexia ou passassem a ingerir os mais variados remédios e vitaminas em uma tentativa louca e frustrada em se adequar ao padrão de beleza imposto. O surgimento do preconceito em todos os meios e baseados a idéia central que os estereótipos nos trazem, um exemplo muito debatido no encontro foi o preconceito sofrido pelos Bissexuais, que ocorrem dentro e fora do meio LGBT com uma grande força e neste meio outro tópico discutido foi o também preconceito no meio LGBT, mas dos homossexuais que fogem completamente do estereótipo e não são, por exemplo, fanáticos por pop e música eletrônica e não possuem quase nenhum toque feminino no modo em que se veste. E os enrustidos que acabam sendo preconceituosos e agredindo outros gays somente para mostrar que é homem de verdade para as pessoas de que é amigo.
         
O objetivo deste encontro foi mostrar a força de tal estereótipo, os seus tipos e entender o porquê de seu nascimento e as conseqüências que o mesmo traz. Como conclusão final de nosso debate, o estereótipo não foi visto nem como bom ou como ruim, já que os mesmo podem ajudar um gay a identificar outro em uma rede social pelo grupo a que pertence e os tipos de música que escuta, já que como foi citado, todo gay é louco por pop e música eletrônica e o mesmo só acaba sendo ruim quando vem junto ao preconceito, chegando a distanciar pessoas ou tribos urbanas e até mesmo, causar brigas.

X.O.X.O,

WandercooL’
Presidente do Grupo E-Sampa

4º Encontro: Promiscuidade - Julho/ 2011




Aconteceu no dia 31 de julho, ás duas e meia da tarde, na Redação da Revista Viração, o quarto encontro oficial do grupo E-Sampa, sendo o primeiro dirigido pela recém criada STAFF de coordenação. O tema central foi Promiscuidade, a qual esteve atrelada a um debate informal sobre o Armário, codinome usado para que os não assumidos ou enrustidos como são conhecidos, justifiquem e expressem seus sentimentos e o medo de se revelar para a sociedade. Em tal debate a maiorias dos enrustidos não se revelam à sociedade por medo de serem taxados como promíscuos, já que o LGBT em geral, mas em especial o gay masculino e os Bissexuais tem tal fama, adquirida pelo seu meio de entretenimento conter festas e baladas, que na maioria das vezes estão ligadas ao sexo, sendo alimentadas pela mídia e tornando-se um Estereótipo.
          
Ao iniciarmos, a tradicional apresentação dos presentes foi feita a se iniciar pela equipe de STAFF, após o tema foi apresentado seguindo um cronograma elaborado: Dois debates e a conclusão final. Vivemos em uma sociedade composta por três grandes pilares: A família, A igreja e a propriedade, sendo que a Igreja é o maior e mais forte deles. Continuamente, na mídia o poder de tal pilar era bem exposto, mas o descobrimos maior quando presidenciáveis voltaram atrás tentando consertar alguns discursos como intuito de os agradarem e com o Reconhecimento da União Estável de Pessoas do Mesmo Sexo pelo STF, que a mesma mostrou-se contra e sua bancada política tentou vetar, assim como fieis em meio a protestos virtuais. Usando deste poder, a igreja alimenta a ligação de homossexuais a promiscuidade e as drogas, o que mancha nossa imagem perante toda a sociedade e dificultando a aquisição de direitos. Este foi o pano para nosso primeiro debate, que gerou controvérsias de opiniões, já que para alguns a bíblia era colocada como sagrada e um modo de viver, para outros ela até poderia ser sagrada, mas foi escrita por homens os quais poderiam ou não ter alterado alguns de seus dizeres. Um ministro da palavra de uma comunidade católica quando entrevistado por mim e por Renata Sabbag, mostrou-se a favor da homossexualidade, mas contra o comportamento dos mesmos, já que não generalizou, muito pelo contrário separou os promíscuos dos que coloca como de família e homens de verdade, os quais em seu ver têm um comportamento exemplar e não mancham o Universo LGBT... Mas, devemos culpar somente a igreja? Não, não devemos.
         
Como pano para nosso segundo debate tivemos a Noite LGBT, que nos colocou com uma parcela de culpa pela aquisição de tais pensamentos e estereótipos. Alguns lugares para se freqüentar, os quais fazem parte do entretenimento noturno de nosso público, cospem e incentivam a promiscuidade ou ao sexo sem limites. Baladas com Dark Room e apresentações de sexo ao vivo, Cinemas Pornôs, etc., podem ser colocados como exemplos destes lugares, o que acaba mostrando que o sexo neste meio é mais fácil do que em qualquer outro e podendo colocar as drogas e o consumo de bebidas alcoólicas como liberais em um lugar onde o sexo é o foco. Existem também as Caricatas, Drag Queen’s que não se apresentam performaticamente fazendo cover de algum cantor em questão ou simplesmente batendo cabelo, mas sim com piadas, que na maioria das vezes contem conotações sexuais. As mais conhecidas destas caricatas podem ser facilmente encontradas em baladas como as descritas acima e as que estão na mídia acabam alimentando essa ligação: LGBT e Promiscuidade. Neste debate também foi citada a Parada do Orgulho LGBT, foi colocada pelos jovens presentes como um carnaval fora de época e um dos principais focos para a ligação LGBT e Promiscuidade. Um convidado, em meio a este debate nos concedeu uma entrevista. O mesmo é conhecido como Lango e trabalha como garçom em um bar no Frei Caneca, onde o público freqüentador é o LGBT há dois anos. Em tal entrevista o mesmo relatou que a maioria das brigas que acontecem na noite variam entre gays masculinos que dão em cima de homens heterossexuais e agressores que chegam a tal local com o intuito de brigar, em grande parte das vezes movido pelo preconceito. Também segundo ele, bebidas e drogas são facilmente encontradas e muito consumidas, algo que não duvido já que presenciei algumas vezes o consumo dos mesmos em baladas e bares em lugares diferentes do que o mesmo trabalha. Como conclusão de tal debate os mesmos concordaram com o que lhe foi mostrado e com os relatos de Lango e colocaram como questão principal a divulgação somente de lugares como este e não de um lugar mais “light”.
          
Ninguém é santo e o objetivo do encontro não foi julgar ninguém, mas sim buscar meios e os fazer refletir a respeito de algumas mudanças desta realidade, algo bem complexo, uma vez que para um bem maior, a imagem do coletivo do Movimento LGBT deve ser positiva e não da forma que está.

X.O.X.O,

WandercooL’
Presidente do Grupo E-Sampa

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Universo LGBT: 15º Parada do Orgulho LGBT de São Paulo


No dia 26 de junho aconteceu a 15º Edição da Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transsexuais e Transgêneros), na Av. Paulista, em São Paulo. O tema deste ano foi: "Amai-vos uns aos outros - Basta de Homofobia".

Iniciado por uma grande valsa para celebrar seus 15 anos, o evento teve como tom a celebração da recente decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que reconheceu como estável a união de casais do mesmo sexo, e a reivindicação da aprovação do projeto de lei 122 (mais conhecido como PLC 122), que criminaliza a homofobia. Os organizadores da parada estimavam um público de 3 (três) milhões de pessoas, mas segundo os mesmos, basenado-se em dados da polícia militar, foram reunidas  4 (quatro) milhões de pessoas deste evento, o qual é colocado entre os 3 (três) maiores acontecimentos turísticos da cidade, junto com a Formúla 1 e a Virada Cultural.

Cobertura do Evento com a Equipe da Viração e Bate-Papo com os participantes

Estive presente na parada com a equipe do Agência Jovem de Notícias, da Revista Viração, onde elaboramos enquetes e roteiros de entrevistas, nos dividindo em equipes para fazermos a cobertura do mesmo. Uma das polêmicas que envolveu o evento foi o tema escolhido, o qual usou um mandamento bíblico, causando a invasão do site oficial do evento e é claro que em nosso roteiro isso não podia ficar de fora. Batemos um papo com alguns dos participantes da parada e poucos sabiam à respeito do tema, com a excessão de Alexandre, que compartilhou da opinião  dos outros questionados com conhecimento no mesmo: "O tema deste ano é polêmico, pois usa um dos mandamentos da bíblia para contradizer a própria igreja. Penso que isso é bom, pois ajuda a despertar na sociedade um maior questionamento a respeito do preconceito".

No dia 06 de Junho, em uma reunião realizada no sindicato dos bancários, a APOLGBT (Assossiação que organiza o evento), negou que a escolha do tema fosse uma "provocação" aos religiosos: "Não queremos fazer um discurso autofágico, voltado para o próprio umbigo, mas para toda a sociedade brasileira. O País está sendo vítima de um sistema fundado numa moral religiosa, mas este é um recado direto para toda a sociedade brasileira. Usamos a frase como tema - "amai-vos uns aos outros" para descontextualiza-la (do sentido cristão). O grande princípio para essa frase também surge porque nossos agressores mudaram. Estamos sendo agredidos também pela classe média", disse o presidente da associação, Ideraldo Beltrame (citando o caso do rapaz que agrediu outro jovem com uma lâmpada fluorescente na avenida Paulista no ano passado).

Hoje, a polêmica ficou por conta da exposição de fotos de santos católicos e da frase  “Nem Santo Te Protege” ou “Use Camisinha”, para proclamar o uso da camisinha. Gesto que foi colocado por sites como um confronto religioso e que também foi justificado pelo presidente da APOLGBT: “Nossa intenção é mostrar à sociedade que todas as pessoas, seja qual for a religião delas, precisam entrar na luta pela prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). Aids não tem religião”. 

No roteiro seguido no bate-papo com os participantes da parada, a importância da aprovação do PLC 122 também foi questionada e a opinião de Fábio resume a dos demais entrevistados: “A Aprovação do PLC 122 é um passo muito importante para a comunidade LGBT e pode melhorar a aceitação da mesma (Comunidade LGBT) pela sociedade e facilitar a aquisição de direitos”.

Quando questionados sobre o motivo de estarem no evento, as respostas variaram entre "Reinvidicar nossos direitos, mostrando nossa cara a sociedade, curtir com moderação e ser mais um no número total de presentes no evento.
Para ler as matérias completas feitas pela Agência Jovem de Notícias, clique nos links abaixo:


Protesto contra a Usina Belo Monte 


Índios da tribo kalapalo, do Alto Xingu (MT), estiveram presentes na Parada Gay de São Paulo para protestar contra a construção da Usina Belo Monte. O grupo composto por quatro pessoas e trajando suas roupas costumeiras chamaram tanto a nossa ateção quanto a dos outros participantes do evento. “A gente veio lá do Alto Xingu para que as pessoas saibam o que é Belo Monte. Muita gente não sabe. A Parada Gay é o melhor lugar para chamar a atenção de São Paulo”, disse a índia Samy Kalapalo, ao portal globo.

Para concluir... 

Podemos dizer que mesmo com a chuva, a Parada do Orgulho LGBT de São Paulo foi um sucesso, pois os participantes da mesma não se deixaram abater e seguiram com animação total até o final, mostrando mais uma vez nossa existência para a sociedade e que buscamos o FIM DA HOMOFOBIA, uma vez que apesar dos gostos e de balançarmos bandeiras difrentes TODOS SOMOS IGUAIS.


terça-feira, 14 de junho de 2011

3º Encontro: Marketing LGBT - Junho/2011



Aconteceu no dia 05 de julho, ás duas e meia da tarde, na Redação da Revista Viração, o terceiro encontro oficial do grupo E-Sampa, que teve como tema central para debate o Marketing LGBT. Tive como base para a elaboração deste tema as figuras públicas que se destacam através do meio LGBT, sejam envolvidos em polêmicas, indo contra ou a favor e ressaltar a imagem que passamos à sociedade.
          
Se observarmos as figuras públicas ao redor do meio LGBT perceberemos facilmente que, devido a esteriótipos, grande parte delas nos usam para se sobressair. Um caso em evidência e bem notado foi a Polêmica gerada pelo Reconhecimento da União Estável por Casais do Mesmo Sexo pelo STF, que culminou no destaque do Deputado federal Jair Bolsonaro, o qual se mostrou completamente contra está decisão do STF e super preconceituoso em relação aos homossexuais, chegando a distribuir panfletos “antigay” no Rio de Janeiro.
         
Iniciamos o encontro com a tradicional apresentação dos presentes e do tema, sendo que conforme o debate foi se seguindo transitamos do campo musical para o político e nos questionamos de forma mais séria e profunda a respeito da imagem que temos na sociedade, pelo fato da mesma ter dado apoio ao deputado em questão...  A Parada do Orgulho LGBT nos favorece nesse quesito? Infelizmente não. Nos dias de hoje, a mesma tornou-se um carnaval fora de época e o foco político, em partes, perdeu-se. Este grande evento é o momento que temos para passar a imagem do coletivo, já que a individual passamos todos os dias em meio a nossa rotina, sendo na vida pessoal e profissional, em casa, na escola ou faculdade, no trabalho, em festas, com os familiares, amigos e assim vai, podendo ser bem vista ou não.
          
A imagem coletiva não é das melhores, vão desde uma associação a promiscuidade e drogas, até as DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis), o que dificulta ainda mais a luta por direitos, já que precisamos de tal imagem para que os mesmos nos sejam concedidos... Não digo que os políticos e a sociedade têm razão em nos julgar e discriminar, só que devemos nos alertar e lutar de verdade, passando uma imagem decente para não sermos julgados de forma negativa e muitas vezes agressiva, pela mídia, figuras públicas, igreja e a própria sociedade.
          
O objetivo de tal encontro foi gerar uma reflexão em meio a um debate sobre até que ponto estamos certo ou errado em questionar e nos colocarmos contra a privação de certos direitos e opiniões negativas a nosso respeito.

X.O.X.O,

WandercooL’
Presidente do Grupo E-Sampa

segunda-feira, 13 de junho de 2011

2º Encontro: Movimento LGBT - Maio/2011

          
Aconteceu no dia 14 de maio, ás duas e meia da tarde, no Centro Cultural Vergueiro, o segundo encontro oficial do grupo E-Sampa, que teve como tema central o Movimento LGBT – Conceito e Curiosidades. Fazendo um trabalho sobre Tribos Urbanas, percebi não saber tanto o quanto pensava sobre tal movimento e perguntei-me se as outras pessoas sabiam a respeito da origem do movimento civil, os direitos que ainda são restritos e algumas outras curiosidades e... Investigando, descobri que não.
          
Ao iniciarmos, uma pequena apresentação dos presentes foi feita a iniciar por mim e após, o tema foi apresentado e muito bem recebido. Como tópico inicial, discutimos a origem do movimento de luta contra a discriminação e defesa das populações LGBT, com é conhecido, que ocorreu em 1970, com a marcha que assinalou o primeiro aniversário dos motins de Stonewall e prevalece até hoje no Brasil e no mundo, fazendo com que o forte tabu da época fosse rompendo-se, mas não conseguiu diminuir o preconceito que ainda faz vítimas fatais em pleno século 21.
          
A Parada do orgulho LGBT é um grande evento que acontece por todo o mundo, sendo usado como instrumento para mostrar a sociedade que o público LGBT está entre eles, visando à aquisição de novos direitos e uma maior diminuição do preconceito e, um dia se possível, extingui-lo. No Brasil, isoladamente em São Paulo, o público da mesma tem crescido continuamente desde sua primeira edição em 1997. Neste ano (2011), a Parada do Orgulho LGBT chega a sua 15° Edição e traz um tema julgado como polêmico e provocação à igreja por conter um mandamento bíblico: “Amai-vos uns aos outros, basta homofobia.”, fator que culminou na invasão do site oficial da APOGLBT-SP, órgão que organiza o evento. A parada e a invasão foram tópicos breves de nosso encontro, assim como a Falta de Segurança, uma vez que não existem leis que a garantam e o fato dos homossexuais não poderem doar sangue, mas o que se tornou evidência, foi o Reconhecimento da União Estável Entre Pessoas do Mesmo Sexo, pelo STF.
         
 O reconhecimento em si, não foi muito divulgado... Já a polêmica que o mesmo trouxe, foi tão falada que serviu de “alavanca” para o destaque de algumas figuras públicas, principalmente as que se mostraram contra e até mesmo a favor da ditadura militar e para mostrar o quão grande é o poder da igreja sobre política. A sociedade teve sua opinião expressada através ao apoiarem com toda força os que iam contra a decisão, mostrando até que a maioria é a favor da ditadura militar... Mas creio que os mesmos se contradizem e não iriam querer reviver o horror daquela época.
         
 O objetivo do encontro era somente apresentar o movimento do qual fazemos parte e um debate a respeito das atualidades, para que discuti respeito de nossas opiniões e ver o quanto elas se parecem.

 X.O.X.O,

WandercooL’
Presidente do Grupo E-Sampa

1º Encontro: Protituição No Âmbito LGBT - Março/2011



Aconteceu no dia 13 de março, ás duas e meia da tarde, no Centro Cultural Vergueiro, o primeiro encontro oficial do grupo E-Sampa, o qual marcou o retorno do mesmo aos trabalhos após uma longa pausa em suas atividades, sendo também meu primeiro encontro como presidente. O tema central para debate do mesmo foi Prostituição no Âmbito LGBT.
          
Apesar de a Prostituição ser conhecida como uma das profissões mais antigas do mundo, a mesma ainda é vista como um tabu e quando focalizada no âmbito LGBT, este “tabu” aumenta. Existem aqueles que acreditem que trocar sexo por dinheiro, nunca será visto como algo normal, mesmo se passar a ser reconhecido como profissão, mas também exista quem pense o contrário e torça para que um dia certos benefícios, como reconhecimento e aposentadoria, sejam concedidos e que o tabu se quebre... Agora você me pergunta: Os que pensam dessa forma são somente Garotas (os) de Programa? Não, será a minha resposta. Existem muitas mulheres e até mesmo homens fora desta “profissão”, que por conhecerem pessoas do meio ou apenas sentir pena das coisas que os mesmos se sujeitam e darem força para que melhorias sejam alcançadas, já que muitos presentes neste meio entraram por estarem em meio a uma grande necessidade e não terem escolha naquele momento ou por gostarem de fazer sexo e do dinheiro fácil, mas poucos se encaixam nesta hipótese.
          
Ao iniciarmos, uma pequena apresentação dos presentes foi feita, ao iniciar por mim e após, o tema foi apresentado aos mesmos. Duas matérias forma apresentadas e se fizeram como base: Um apresentava o tema e tabu, que no âmbito LGBT o mesmo representava e o outro, trazia um relato do cotidiano de um garoto de programa falando das dificuldades e do preconceito que o mesmo sofria. Para nos estabelecermos, havia preparado um pequeno roteiro em espécie de questionário para ser debatido e em eventuais problemas, ser apenas preenchido, já que estávamos em um lugar aberto... Infelizmente, o tempo não cooperou e as freqüentes ameaças de chuva, nos fizeram preencher o questionário e encerrar partes de tal debate.
          
Após o encontro, os avaliei junto ao pequeno debate que tivemos, podendo assim chegar a algumas conclusões... Em nosso debate, um dos focos temporários foram os Travestis, os quais são os mais envolvidos, falados e vistos deste mundo. Por não terem oportunidades de emprego por conta do grande preconceito que sofrem, está profissão acaba sendo a única saída para suprir as necessidades dos mesmos, assim como as dos gays, que muitas vezes menores de idade acabam expulsos de casa ao se assumir. As drogas, que também foram um dos tópicos de nosso debate, entram em cena por conta dos clientes obrigarem o garoto (a) de programa que os acompanha a consumir ou pelos mesmos não agüentarem as humilhações ou não se conformarem com a vida que levam.

          
Este meio, colocado como obscuro, veio com grande força a mídia através de Bruna Surfistinha codinome de Raquel Pacheco, que também esteve como tópico nosso debate. A Ex-Garota de Programa ficou conhecida por ter um blog na internet onde relatava seu dia-a-dia, o desempenho de seus clientes na cama, postava fotos e se divulgava. Atualmente a mesma é autora de três livros, sendo que um deles é um relato sobre sua vida e os outros dois contém dicas diversas sobre sexo e sedução e... Uma cine biografia, baseada em seu primeiro livro, foi produzida e lançada em cinemas nacionais. Estrelado por Débora Secco, o longa foi visto por mais de três milhões de pessoas e, por ouvir muitos questionamentos a respeito, fiquei besta... Enfim, a Surfistinha e seu filme podem ter aberto um pouco a mente das pessoas, mas não o suficiente para se quebrar um tabu imposto pela sociedade.
         
 O objetivo de tal encontro era trazer, mostrar e apresentar tal realidade e descobrir se o preconceito permeava os presentes. Como conclusão final, posso dizer que o tema foi muito bem recebido e apesar dos problemas, debatido sem restrição alguma e... A maioria dos presentes não demonstrou preconceito, até sairiam com garotos (as) de programa se os tivessem como amigos e até mesmo para o sexo, mas o tratando como iguais.

X.O.X.O,

WandercooL’
Presidente do Grupo E-Sampa  

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Em Março de 2011...

Após uma longa pausa em suas atividades, o Grupo E-Sampa as retoma tendo como ponto forte a Renovação e a Evolução. Para os que não nos conhecem, o Grupo é composto por Adolescentes LGBTs que desejam um país isento de qualquer tipo de preconceito e o qual tenha a igualdade em direitos reconhecida e exercida. 
Nesta luta contamos com o apoio do Grupo E-Jovem, do qual derivamos, fundador da 1ª Escola voltada para o público LGBT situada em Campinas. Se você compartilha dos mesmos desejos e está em busca de inserção e informação, Junte-se a Nós... Através das seguintes páginas na Web:

E-Kut, a Rede Social do E-Jovem:  http://e-jovem.ning.com/

E Através do seguinte E-mail Para contato direto com o Grupo E-Sampa, visando sanar dúvidas, obter informações ou fazer sugestões: grupoesampa@yahoo.com


WandercooL' 
Coordenador do Grupo E-Sampa.